Aumento de candidaturas indica reação à política tradicional
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, houve um aumento de quase 7% nas candidaturas no pleito de outubro. No total, 27.811 pessoas tentam se eleger. Proporcionalmente, a vaga mais disputada é a de deputado distrital, com quase 40 nomes brigando por cada uma das 24 cadeiras. Já a concorrência para a Câmara Federal e Assembleias é de 16 candidatos por assento. Treze políticos brigam pela Presidência da República, 199 pelos 27 governos estaduais, ou seja, sete para cada cargo; e 348 para as 54 vagas no Senado, uma disputa de 6 por assento. Para o cientista político, Paulo Kramer, esse crescimento revela aventuras de candidatos que se colocam contra a corrupção.
Segundo o TSE, os homens brancos, casados e na faixa etária de 40 a 59 anos são a maioria dos candidatos. Mais de 10% são empresários e mais de 6%, advogados. Paulo Kramer ressaltou que muitos profissionais entram na política para legislar em causa própria.
Ainda segundo o Tribunal, metade dos quase 28 mil candidatos tem ensino superior completo; cerca de 29%, o ensino médio e menos de 1% declarou que lê e escreve.
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