Funcionários dos Correios decidem manter estado de greve
Trabalhadores dos Correios decidiram, em assembleia geral que ocorreu nesta terça (7) nas 36 centrais sindicais de todo o Brasil, manter o estado de greve e as negociações em curso. A categoria se reúne novamente, em definitivo, no próximo dia 14, quando vão deliberar sobre o movimento e a possibilidade de paralisação.
Em Pernambuco, o comando de negociação do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (Sintect-PE) comunicou à categoria local as condições do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para manter a mediação, em despacho assinado pelo vice-presidente do Tribunal, Renato de Lacerda Paiva. Em Pernambuco, a assembleia no Recife ocorreu no auditório da Igreja da Soledade, no Centro da cidade, e ainda nas subsedes do Sintect-PE em Caruaru e Petrolina.
De acordo com representantes sindicais, na pauta de reivindicação dos trabalhadores está o reajuste salarial de 8%, rejeitada pela Empresa de Correios e Telégrafos, aumento linear no salário do trabalhador de R$ 300 e aumento no vale-alimentação de R$ 37 para R$ 40. Também integram as reivindicações da categoria a coparticipação no plano de saúde da estatal, o Postal Saúde, em que a coparticipação nele tem onerado em até 70% o salário líquido dos servidores.
Alegando a delicada situação econômico-financeira da empresa, que estima prejuízo contábil de R$ 950 milhões até dezembro de 2018, os Correios informaram que só têm como ofertar reajuste de 2,21%, o que, segundo a estatal, é equivalente a 60% da projeção atualizada do INPC para a data-base.
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