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Indicado para Petrobras nega intervenção direta na política de preços

 

Indicado para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) negou, nesta quarta-feira (4), que o governo fará intervenção na política de preços da estatal. Ele disse que os preços serão vinculados internacionalmente de alguma forma.

“Claro que não [vai ter intervenção]. Nunca ninguém falou em intervenção. Não sei quem inventou essa história de intervenção”, disse. “A Petrobras não faz intervenção em preços. Ela cumpre o que o mercado e o governo criam de contexto. A Petrobras reage a um contexto. Então nós vamos criar a nossa política de preços para nossos clientes, para as pessoas que compram da Petrobras. A gente não pode influenciar”, completou.

O novo indicado para a presidência da estatal destacou, ainda, que todo preço vai ser vinculado internacionalmente de alguma forma. “Sempre vai ser influenciado pelos preços internacionais. Qualquer país é assim. Não é ideia minha. Todo preço da commodity de combustível e derivado de petróleo é referência, influenciado pela oscilação internacional.”

A Petrobras adota o modelo PPI (preço de paridade internacional), o que faz com que os preços da gasolina, etanol e diesel acompanhem a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

A estatal recebeu, nesta terça-feira (3), a indicação de Prates para o cargo de presidente. O ofício foi enviado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. De acordo com a nota, “a indicação oficial será formalizada após os trâmites na Casa Civil da Presidência da República”.

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