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Mãe teria ficado apavorada ao ver filha com pai dentro de campo após confusão em jogo

 


Taiane Paixão, advogada do homem que invadiu o campo do Beira-Rio com a filha no colo e agrediu um jogador do Caxias e um cinegrafista após a eliminação do Inter, disse que ele queria proteger a filha ao entrar em campo.

Segundo relato rápido da advogada, o torcedor teria entrado no campo tentando fugir da confusão. A mãe da criança levada a campo pelo pai durante a briga no Beira-Rio depôs ontem à polícia e disse ter ficado apavorada ao assistir à cena pela televisão.

O homem que invadiu o gramado do Beira-Rio com uma criança no colo para agredir um jogador do Caxias na pancadaria que sucedeu a eliminação do Inter, ontem, será ouvido pela Polícia. Dois inquéritos foram instaurados contra ele.

O que aconteceu

Após o fim da partida entre Inter e Caxias, um torcedor invadiu o campo com uma menina no colo. Ele foi até um atleta do time visitante e o agrediu. Antes de ser retirado, ainda agrediu um cinegrafista da RBS TV.

Pai da criança, ele será ouvido na 2ª Delegacia de Proteção à Criança e o Adolescente na tarde de hoje e responderá, inicialmente, pelo artigo 232 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, que fala sobre submeter a criança a vexame e constrangimento. A pena é de seis meses a dois anos de prisão. Ainda é possível que ele seja enquadrado também por exposição da criança a perigo. Neste caso a pena vai de três meses a um ano de prisão.

Ainda é possível que ele seja enquadrado também por exposição da criança a perigo. Neste caso a pena vai de três meses a um ano de prisão.

A mãe da criança também será ouvida para explicar as circunstâncias da invasão.

A Polícia fará, ainda, exame de lesão corporal na menina para verificar se além da violência psicológica houve alguma violência física contra ela.

Pela agressão ao cinegrafista, o torcedor do Inter responderá por lesão corporal leve. Em relação à agressão ao jogador do Caixas, o inquérito depende do registro de ocorrência a ser feito pela vítima.

O torcedor não respondeu no Juizado do Torcedor na noite de ontem pois deixou o Beira-Rio durante a confusão. Ele não está detido, mas foi identificado e intimado a comparecer para depoimento.
 

Palavra da Polícia

“Temos que ouvir o casal para entender se eles vivem juntos, apurar as circunstâncias. Entender que é necessário algum impedimento, se a criança corre algum risco. E então pode se pensar em alguma medida protetiva, se for o caso. Mas ainda é cedo. No primeiro momento, temos que nos certificar que a criança esteja bem…”.

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