Prefeitura de Juazeiro e Conselho Municipal de Cultura promovem escuta pública sobre a Lei Paulo Gustavo
A Prefeitura de Juazeiro, através da Secrtaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte), e o Conselho Municipal de Cultura (CMC) realizaram, nesta terça-feira (07), a primeira escuta pública sobre a Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/2022). O evento aconteceu na Unidade do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf) e reuniu artistas de diversas linguagens, representantes de movimentos da cultura popular e trabalhadores da cultura.
A reunião teve como objetivo discutir a aplicação da lei, além de servir de base para a criação de um plano de ação para uso do recurso de quase R$ 2 milhões, que será destinado à Juazeiro, através da Lei Paulo Gustavo. “Organizamos esse momento para ouvir os artistas e produtores sobre a lei que veio para fortalecer a produção cultural em nosso país. A partir de agora, vamos criar um planejamento para que esse recurso conquistado com tanto diálogo chegue aos artistas que fazem e vivem a cultura”, disse o secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Sérgio Fernandes.
O técnico da Seculte e presidente do Conselho Municipal de Cultura, Elder Ferrari, destacou o valor inédito do recurso destinado para a cultura do município. “Pela primeira vez na história do município teremos um recurso de R$ 1,9 milhões à disposição da cultura e da arte de juazeiro. Outro ponto a destacar é que parte do orçamento é destinada exclusivamente à produção audiovisual, uma área que vem crescendo na região”, frisou Elder.
Durante o evento, que aconteceu nos períodos da manhã e da tarde, além das discussões propostas, os participantes assistiram às palestras do representante territorial de cultura do Sertão do São Francisco, Alan Alves, e dos conselheiros municipais de cultura, Marcos Santana, Jomar Benvindo e Edvaldo Franciolli, que falaram sobre as especificidades da Lei Paulo Gustavo, representatividade e orçamento público.
Lei Paulo Gustavo
Em seu texto original, o Projeto de Lei repassa R$ 3,8 bilhões para ações emergenciais no setor cultural em todo o país, sendo que R$ 2,7 bilhões serão destinados exclusivamente ao setor audiovisual. Os recursos provêm do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e caberá à União enviar o montante aos estados, Distrito Federal e aos municípios para ser aplicado em iniciativas que visem combater e reduzir os efeitos da pandemia da Covid-19 na área cultural.
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