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Mulher acusa mototaxista de Petrolina de tentar estuprá-la

 


Um mototaxista de Petrolina está sendo denunciado por tentativa de estupro. O fato ocorreu por volta das 8h45 de ontem (14). A vítima é esposa de um presidiário que cumpre pena na Penitenciária Dr.Edvaldo Gomes, área central da cidade.

Em contato com o Blog, a mulher (cujo nome foi mantido em anonimato) contou ter acionado a Central de Mototáxi, como sempre faz nos seus domingos de folga, para visitar o marido no presídio. Desta vez, no entanto, ela foi surpreendida pelo assédio do mototaxista.

Segundo a vítima, durante o trajeto o acusado perguntou se ela teria coragem de trair o marido e lhe disse palavras de baixo calão, além de tocar em suas partes íntimas. “Ele me perguntou se eu já tinha chupado, ou se já fui chupada, e se minha b…estava raspada ou cabeluda”, revelou.

Ela relatou que, ao se aproximar da penitenciária, o mototaxista pegou um outro caminho, onde havia uma área de matagal. “Ele tirou o pênis pra fora, chegou pra mim e perguntou se eu aguentava fazer sexo com ele o dia todo, e se eu já tinha ficado com um homem que tem um pênis de 18,5 centímetros”, continuou. A mulher disse ainda que, caso ela fizesse um Boletim de Ocorrência (BO), o mototaxista iria ridicularizá-la na frente do delegado. “Ele afirmou que seria a minha palavra contra a dele”.

Indignação

Indignada com o ocorrido, a vítima procurou a associação de mototaxistas e soube que a versão do profissional para o fato foi bem diferente da sua. “Ele disse pro pessoal dos mototaxistas que eu é quem estava reclamando do meu marido, que eu tinha coragem de trair meu marido para ficar com ele o dia todo fazendo sexo, e seu eu fizesse o BO, ele seria homem suficiente pra dizer tudo o que eu teria dito a ele. Mas eu não falei nada. Ele é quem falou as obscenidades pra mim, ele é quem tocou em mim e me levou pra um lugar ermo”,  desabafou.

Sentindo-se humilhada e com medo, ela procurou a Patrulha da Mulher da Guarda Civil Municipal (GCM) e foi orientada a acionar a Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA). O órgão já está tomando as providências pertinentes à denúncia.   


Fonte: Carlos Britto

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