Filha de mulher achada morta em geladeira se passou pela mãe para encobrir crime
A filha da mulher que foi encontrada morta dentro de uma geladeira, a adolescente de 13 anos foi apreendida e confessou ter participado do crime. Ela afirmou que usou o celular da vítima para tranquilizar familiares e colegas de trabalho dela, de forma que eles não desconfiassem do crime. Flávia dos Santos Carneiro, de 43 anos, foi assassinada em Maceió, Alagoas, e o corpo foi colocado dentro de uma geladeira. O namorado da adolescente foi preso e confessou o crime.
De acordo com o delegado Thiago Prado, a adolescente enviou várias mensagens por meio do WhatsApp para pessoas conhecidas da mãe. O crime aconteceu na sexta-feira (1º) e o corpo da vítima ficou dentro da geladeira por quatro dias, até o eletrodoméstico ser descartado em uma área de mata. As informações são do portal G1.
"Ela disse lá no local de trabalho da Flávia que não iria trabalhar porque estava se sentindo mal e estava de atestado médico. De modo que nem os colegas de trabalho, nem familiares, nem amigos sentiram a falta da Flávia. Acharam, portanto, que era justificável o fato de ela não estar aparecendo, quando na realidade tudo era feito pela própria filha", detalhou o delegado.
O corpo foi encontrado por um homem que trabalha com serviço de frete e foi contratado pelos envolvidos no crime para fazer uma mudança. Ele desconfiou da geladeira lacrada com fitas adesivas e acionou a polícia.
Ainda segundo o delegado, o namorado da adolescente é usuário de drogas e esse era um dos motivos para que a mãe não aceitasse o relacionamento. As brigas eram constantes e o último conflito entre mãe e genro aconteceu no carnaval, quando Flávia o proibiu de entrar na casa dela.
"Segundo relato do namorado, a adolescente teria contido a mãe, segurando os braços dela, e passou a faca para ele, que, pela região posterior do corpo [da vítima], efetuou diversos golpes no crânio, na região do pescoço e do tórax", afirmou Thiago Prado.
O delegado falou ainda sobre a frieza da adolescente ao narrar os fatos. "Pelo menos na nossa ótica, não detectamos isso [arrependimento], não vimos uma lágrima escorrer de seus olhos o que demonstra que ela cometeu o ato bastante segura do que estava fazendo e após o ato, ela se manteve também segura", relatou o delegado.
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